Nunca mais condenarei aqueles que optaram por não fazerem
nada de grandioso (ou apenas corajoso) em suas vidas. Que não casaram por medo
de dar errado e ter que enfrentar um divórcio. Que se acomodaram num subemprego por receio de
arriscar aquela carreira. Que largou os projetos na primeira dificuldade e
voltou para casa dos pais. Ou que não largou a vidinha que tinha porque era
mais seguro, cômodo e fácil.
Ser feliz é o que todo mundo diz que quer ser, mas pagar
por esse preço, abrir mão de certas garantias e comodidades é que “é mais
embaixo”. Ainda não sei se temos receio pelo novo ou apego pelo que temos e que
já está morno.